Hoje, 03 de Março de 2011, na Câmara de Vereadores da cidade de Maringá a vereadora Marly Martin (DEM) apresentou um projeto de lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas nos bares de Maringá após as 23hs assim como, proíbe a realização de eventos em chácara.
Oito dos 13 vereadores votaram contra o projeto de lei que tinha como proposta o fechamento dos bares as 23hs da noite e a reabertura as 6hs da manhã e o horário poderia ser estendido para restaurantes, pizzarias e estabelecimento com licenças especiais.
Os vereadores que votaram contra o projeto de lei foram: Mario Verri (PT), Dr. Manoel Sobrinho (PCdoB), Dr. Heine Macieira (PP), Aparecido Regini o "Zebrão" (PP), Wellington Andrade (PRP), Dr. Sabóia (PMN), Dr. Paulo Soni (PSB) e Belino Bravin Filho (PP). os votos favoráveis foram da autora Marly Martin (DEM), Flavio Vicente (PSDB), Humberto Henrique (PT), João Alves Correa "o john" (PMDB) e Luiz do Postinho (PRP).
Estiveram presente cerca de 100 universitários para acompanhar a sessão da Câmara que chegaram ao plenário da Câmara antes da discussão do projeto com cartazes e faixas protestando contra a proposta considerada por eles "autoritária".
A UJS, a juventude que apóia o partido PCdoB em suas lutas, contribuiu mais uma vez para impedir que projetos que vão contra os direitos dos cidadãos sejam aprovados e impostos sobre a sociedade e sendo assim, procuramos o Vereador Dr. Manoel Sobrinho (PCdoB) que haviam assinado o projeto que Marly havia construído e levamos um pouco do que a juventude pensa a respeito da lei seca.
Acreditamos que a lei que impede o funcionamento dos bares em Maringá após as 23hs não é a medida correta para acabar com o problema do consumo exagerado do álcool e que esta lei só serviria para reprimir a classe mais pobre da nossa cidade desde que, as boates continuariam funcionando e atendendo aqueles que tem dinheiro para consumir "exageradamente" nesses ambientes ou em suas casas. É necessário que esses vereadores repensem um projeto que tenha o intuito de conscientizar as pessoas em relação aos danos que pode causar consumo exagerado de álcool.
Por que não utilizar os meios de comunicação, fazer trabalhos em bairros ou levar essas políticas de prevenção e conscientização para as escolas e universidades?
E quando o assunto é a violência, nos perguntamos: - Será que tirar a população das ruas é a forma correta de combater a violência?
A nossa resposta é NÃO. E tirar o povo das ruas só comprova a ineficiência do Estado em relação a vigilância e a proteção ao cidadão, não é o povo que tem que sair das ruas, mas a violência que tem que acabar, as pessoas são livres e tem que continuar transitando livremente por ai e o Estado tem que cumprir com seu papel em relação a segurança pública é para isso que pagamos impostos, certo?
Muda que quando a gente muda o mundo muda com a gente, a gente muda o mundo na mudança da mente e quando a mente muda o mundo anda pra frente. (Gabriel, o Pensador)
Não seja apenas mais um na multidão! Não se acomode, exija seus direitos.
Venha conosco construir uma sociedade mais justa e humana!
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