Expressão



Democratização de mídia e Blogueiros progressistas

São nítidas as grandes transformações pelas quais os meios de comunicação passaram desde o surgimento da internet. Hoje, a tendência entre os jovens é uma demanda cada vez maior pelo conteúdo desejado, no formato desejado e no momento desejado. Sem dúvida nenhuma, a juventude também é a que mais utiliza as novas formas de comunicação: estão antenados em seus computadores, nas lan houses, com seus laptops, celulares, tablets e tantos outros instrumentos que permitem o acesso rápido a informação. Frente a esse consumo frenético, um dos grandes desafios diz respeito a forma com que essa transformação irá se democratizar, tornando estes instrumentos acessíveis a toda a população, como condição determinante para a construção de uma sociedade inclusiva e justa. O monopólio é um verdadeiro  entrave para esse processo.



Tudo isso também está garantido na Constituição Federal, é fato. Mas sua efetividade na prática depende de políticas públicas no setor, tanto do ponto de vista do acesso à informação produzida, como do incentivo à criação de novos meios de comunicação baratos e acessíveis . A Internet é livre e não abrimos mão da implementação do Programa Nacional de Banda Larga, indispensável para o desenvolvimento nacional e que trará impactos diretos na vida do jovem.

Não engoliremos o SOPA!

Se há algo de revolucionário na Internet, o SOPA representa a reação conservadora, que pretende restaurar uma ordem que deixou de fazer sentido neste universo. Para entender melhor a situação, vamos aos fatos: o SOPA (Stop Online Piracy Act) é um projeto de lei tramitando no setor judiciário dos Estados Unidos que visa proteger os produtores de conteúdo da proliferação indevida e não-remunerada de suas criações. Em outras palavras, um filme distribuído de forma pirata pode valer uma pena desde bloqueio do canal que hospeda o arquivo – torrent, P2P ou HTTP – até processo judicial e prisão dos proprietários do dito canal.

O SOPA não afetará apenas os Estados Unidos, afinal, além de concentrar a maior parte da infraestrutura da rede, o país concentra quase todos os serviços e sites que são utilizados diariamente pelos jovens, como Youtube, Facebook, WordPress, Google, Gmail, Twiiter, e muitos outros. Entendemos que numa sociedade de grandes monopólios econômicos e podres poderes políticos, a internet é o lugar de respiro e resistência. Somos a favor da
produção e veiculação de conteúdos com licenças flexíveis e incentivos que fomentam o desenvolvimento e utilização de softwares livres. Não engoliremos essa SOPA!

Regular não é censura!

Em todos os países do mundo as atividades relacionadas à comunicação são regulamentadas por lei. É assim nos Estados Unidos, na Europa e na América Latina. No Brasil, a Constituição Federal já garante este controle sobre a mídia. Mas a Constituição precisa ser efetivada. Para isso é necessário, por exemplo, a proibição da propriedade cruzada dos meios de comunicação, a regionalização da produção cultural, a criação de conselhos estaduais de comunicação e uma maior redistribuição das verbas publicitárias públicas.

Objetivos:
#Fortalecer os fóruns de mídia alternativa e democrática e incentivar novos espaços de atuação visando o fortalecimento de ações unitárias;
#Defender e reforçar as mídias alternativas, comunitárias e públicas, mantendo, com essas, relações estreitas e solidárias;
#Investir na formação de novos comunicadores, mantendo uma rede de intercâmbio de experiências e reforçar a formação crítica desses;
#Aprofundar o papel da mídia na atualidade, promovendo estudos sobre a nova realidade da comunicação no Brasil e no mundo.
#Combater a censura do Beto Richa a alguns blogs do estado.
 
#Softwares livres já!