domingo, 27 de dezembro de 2009

Ainda sobre o plano diretor.

Confira o secretário Guatassara mandou a profª de Ciências Sociais da UEM Carla Almeida à merda na conferência das cidades

Link para ver o projeto de lei de Wellingtton Andrade e Evandro Junior.

http://angelorigon.blogspot.com/2009/12/duas-versoes.html

Sessão da câmara dia 22/12/09















UJS - Mgá junto aos movimentos sociais pedindo, ao menos, respeito para os vereadores na sessão do dia 22/12 onde foi votado e aprovado as alterações no plano diretor de Maringá.
Agora a Zona de Contensão virou Zona de ocupação Imediata.
Além disso, Wellington Andrade (PRP - Partido Republicando Progressista) e Evandro Junior, o "vereador da juventude", (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira) aprovaram um projeto de lei onde reduz os impostos que os cartórios pagam aos cofres municipais. O mais curioso é que este projeto estava no meio de projetos que são votados em blocos. Apenas dois vereadores perceberam e votaram contra, entre eles o vereador Dr. Manoel Sobrinho do PCdoB.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Turma do Amém confirma cabresto


Está em andamento a primeira sessão extraordinária da Câmara Municipal de Maringá, onde a Turma do Amém - aí incluídos os vereadores do PMDB, PP, PMN, PSB e PRP - repete os votos da sessão ordinária, realizada à tarde, quando decidiu-se não seguir a recomendação do Ministério Público e aprovar as mudanças no Plano Diretor, atendendo pedido dos poderosos irmãos Barros, que por sua vez atendem a apoiadores e financiadores de campanha. As votações poderão ser anuladas na justiça. A terceira sessão está marcada para amanhã cedo.
Além do estrago no Plano Diretor, a Turma do Amém aprovou em segunda discussão, há pouco, o projeto do vereador Wellington Andrade (PRP), nesta ocasião servindo como laranja de Evandro Junior (PSDB), que reduz o imposto que os cartórios pagam aos cofres municipais. Andrade, por sinal, mais que merecidamente, termina 2009 com o título de Papai do Ano - claro, por ter assumido a paternidade um projeto gestado pelo tucano Junior.

Tirado de: http://angelorigon.blogspot.com/


PS: ISSO FOI APROVADO!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Plano Diretor de Maringá causa indignação dos Movimentos Socias.

Prefeitura Barros conseguem ultrapassar as barreiras do absurdo.
Ontem (21/12/09) foi realizada a Conferência Municipal das Cidades, em primeiro momento no auditório Hélio Moreira na prefeitura, mas depois teve que se transferir para o Plenário da Câmara de Vereadores pelo grande número de pessoas.
Os participantes da conferência eram divididos por categorias e percentagens (O poder público poderia ter 50% dos participantes, enquanto a sociedade civil organizada poderiam ter 22%, 8% entre outras percentagens absurdas).
A conferência que deveria ter começado às 8h30min foi começar às 14h. O que levou ao atraso foi a falta de organização no credenciamento, o esconde-esconde de crachás e a hipocrisia da administração municipal em nem ao menos querer escutar a sociedade civil.
A conferência terminou com os movimentos sociais se retirando do plenário, alegando que a esta conferência não é legitima.
Todas as alterações foram aprovadas pelos representantes do poder público (leia-se prefeitura).
Entidades vão recorrer ao Ministério Público junto a OAB-Mgá para anular está - fraudulenta - conferência.


Veja abaixo o vídeo da "conferência" das cidades.

Parlamentares comemoram: Venezuela fortalece Mercosul!

A adesão da Venezuela ao Mercosul é, para o governo Lula, a culminação de um processo histórico de adensamento das relações bilaterais que perpassou governos de distintos matizes políticos e ideológicos, tanto no País, quanto na Venezuela. A avaliação é dos senadores governistas um dia após da aprovação por 35 votos a 27, o projeto de adesão da Venezuela ao Mercosul.


Os senadores da base aliada acusam a oposição de insistir no quadro estreito do "chavismo" e do "antichavismo" para se colocarem contrários a entrada do País presidido por Hugo Chaves ao bloco econômico.

Favoráveis à participação do país vizinho no bloco, os petistas Aloizio Mercadante (SP), João Pedro (AM) e Eduardo Suplicy (SP) e Inácio Arruda (PCdoB-CE) comemoraram a decisão do parlamento e a importância da Venezuela nas relações comerciais com o Brasil.

Inácio Arruda considerou a votação histórica pelo fato de que, pela primeira vez, o bloco do Mercosul será ampliado. “E isso em um momento excepcional para a América do Sul, quando se consolida o processo democrático em toda a região e as lideranças políticas do campo popular têm alcançado vitória significativa”, observou.

Na avaliação de Inácio, o cenário na América do Sul é de estabilidade, democracia e consolidação. “Este é um gesto muito positivo do Brasil, dizendo que é preciso garantir mais espaço ao Mercosul. Que venham as outras nações, que participem aqui conosco, ampliando este espaço político, econômico e social, o que vai permitir, daqui a pouco, que os trabalhadores possam ter uma legislação em comum”, afirmou.

"Os governos passarão e a integração permanecerá", afirma Mercadante, repetindo o argumento utilizado pelos governistas para garantir a aprovação da matéria. Ele destacou que esse é menos um debate sobre questões da política interna da Venezuela do que sobre os interesses estratégicos do Estado brasileiro no tabuleiro internacional.

O parlamentar lembrou que o governo venezuelano tem privilegiado o Brasil como parceiro comercial na diversificação de suas fontes de abastecimento, concentradas anteriormente nos Estados Unidos e na Colômbia. A Venezuela importa em torno de 70% do que consome. A rejeição ao ingresso poderia reduzir a intensidade desse comércio.

Outro ponto ressaltado pelo líder foi a importância da Venezuela como fornecedora de energia para o Mercosul, já que esse país tem a sexta maior reserva de petróleo certificada do mundo, além de jazidas de gás natural.

O senador João Pedro rebateu as críticas da oposição sobre as ameaças à democracia e aos direitos humanos do governo de Hugo Chávez, Na opinião dele, tal avaliação está equivocada, porque pressupõe que o Mercosul é um clube de países-modelo em termos de democracia e direitos humanos.

Incorporação “natural”

Com a aprovação do Senado brasileiro, fica faltando apenas a anuência do parlamento do Paraguai para que o país efetivamente passe a integrar o bloco, pois Argentina e Uruguai também já deram sua aprovação.

A aproximação do Brasil à Venezuela, que pavimentou a sua entrada no Mercosul, começou no início dos anos 90, quando os presidentes Itamar Franco e Rafael Caldera assinaram o "Protocolo de La Guzmania".

Esse adensamento prosseguiu com vigor nos governos do PSDB. Em 1995, Fernando Henrique Cardoso, em discurso no parlamento da Venezuela, reconheceu que a incorporação daquele país ao Mercosul era algo "natural".

Vantagens

Com a Venezuela, o Mercosul se estenderá da Patagônia ao Caribe, com 270 milhões de habitantes (70% da população da América do Sul); PIB (Produto Interno Bruto) de US$2,3 trilhões (80% do PIB sul-americano) e território de 12,7 milhões de km2 (72% da área da América do Sul).

Para o Brasil, o ingresso da Venezuela no bloco vai fomentar integração fronteiriça, em especial com desenvolvimento da infra-estrutura, comércio bilateral e integração humana - a BR-174 é corredor natural para turistas entre o Norte do Brasil e o litoral venezuelano e o Caribe.

A Venezuela foi o 7º destino para exportações brasileiras (o 2º na América do Sul) este ano. Entre 2002 e 2008, as exportações para a Venezuela aumentaram 544%. Na pauta exportadora brasileira, a Venezuela foi o 2º comprador de celulares; 3º de carne de frango; 4º de automóveis; 2º de carne bovina; 3º de autopeças; 9º de veículos pesados e 6º de motores e transformadores.

A Venezuela está em processo de deslocamento de sua estrutura comercial, hoje muito ligada aos Estados Unidos, em direção ao Sul. Nesse contexto, Brasil e Venezuela estão desenvolvendo cooperação industrial voltada para a implantação de unidades industriais na Venezuela apoiada em exportações de bens de capital pelo Brasil.

Com reservas de 80 bilhões de barris de petróleo, a Venezuela é parceiro importante nesse setor. Existem acordos de cooperação entre a Petrobrás e a PDVSA nas áreas de produção, refino e comercialização. A entrada da Venezuela no MERCOSUL deverá contribuir para o aprofundamento da integração energética bilateral e regional.

Da sucursal de Brasília
Com agências

Aos dois anos, CTB é a central sindical que mais cresce no Brasil




Veja abaixo a tabela com o crescimento de todas as centrais em 2009 e a representatividade de cada uma delas sobre o total de sindicatos brasileiros:



Dados divulgados nesta terça-feira (15) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram que a CTB foi a central sindical que obteve o maior crescimento em 2009. Segundo o levantamento, havia 239 sindicatos cetebistas em janeiro e, após quase 12 meses, esse número chegou a 390 — uma evolução de 63,18%.

Por Fernando Damasceno, no Portal CTB
De acordo com o MTE, após dois anos de fundação, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil já representa 7,62% do total de sindicatos considerados “válidos” para o governo federal. Para o presidente da CTB, Wagner Gomes, o crescimento é bastante expressivo e pode ser considerado uma grata surpresa. “Quando decidimos fundar a central, nós tínhamos convicção de que haveria espaço para crescer. Mas esses dados nos surpreendem, pois o crescimento foi maior do que esperávamos”, afirmou.

Os dados do governo mostram ainda que as outras cinco centrais sindicais brasileiras obtiveram diferentes níveis de crescimento em 2009. Logo em seguida à CTB aparecem a Força Sindical (35,26%), a UGT (23,81%), a Nova Central (17,17), a CGTB (14,22%) e a CUT (3,48%).

Para o vice-presidente da CTB, Nivaldo Santana, o crescimento da central é fruto de uma série de ações e medidas que vêm sendo implementadas por seus dirigentes desde o ato de sua fundação. “O crescimento expressivo da CTB é resultado de sua política ampla e de sua defesa de questões importantes como a unicidade e contribuição sindical”, disse.