A riqueza da formação e
sentido do povo brasileiro é um de nossos maiores patrimônios. Ele é
resultado da miscigenação e da mestiçagem de três grandes grupos
civilizatórios: ameríndios, brancos portugueses e os negros africanos.
Essa bonita mistura é grandiosa e gerou um povo novo, uno, original. Mas
toda essa construção não aconteceu exatamente de forma pacífica e, até
hoje, mais de um século depois do fim da escravidão, os negros ainda são
vítimas de racismo e de exclusão social e econômica. Se é verdade que é
difícil ser jovem no Brasil, as dificuldades são ainda maiores quando
se trata da juventude negra.
Um forte sintoma dessa
realidade é mostrado no mapa da violência do país. Até a década de 1980,
a principal causa de morte entre os jovens se relacionava com doenças e
epidemias. De lá para cá, essas razões foram substituídas pelas
chamadas “causas externas”, que são os acidentes de trânsito e a
violência (62,8% das mortes). Neste ponto, há um elevado
índice de vítimas de cor negra, morrendo mais do que o dobro daqueles de
cor branca. Combater o racismo e o genocídio da juventude negra é uma
palavra de ordem permanente na UJS. Um país com igualdade de oportunidades para a juventude não se constrói sem a superação dessa
vergonhosa marca. Incluir a juventude negra nas escolas e universidades e
nos espaços de poder trás para o Brasil a perspectiva de construção de
uma nação verdadeiramente democrática.
Objetivos:
#Combater o racismo em todas as suas formas de manifestação, particularmente as ações sistêmicas que impedem o usufruto pleno dos direitos de cidadania.
#Combater todas as formas de discriminação de gênero, sistemáticas ou não, particularmente aquelas que afetam as mulheres negras, maiores vítimas do sistema racista e machista.
#Combater a exploração de classe em todas as suas manifestações, colocando-se ao lado dos interesses da classe proletária na sua luta plena pela emancipação do capital.
#Defender os legítimos direitos de todas as manifestações culturais e religiosas de matriz africana, lutando contra a sua folclorização e apropriação indevida pela indústria cultural.
#Combater o genocídio que o imperialismo pratica contra os povos africanos e afrodescendentes e das nações da periferia do capitalismo, genocídio este que se manifesta pela incitação às guerras pela indústria de armamentos, exploração das riquezas minerais e florestais, descapitalização das nações via o sistema financeiro internacional.
#Combater o neoliberalismo por entender este novo padrão de acumulação de riquezas como uma moderna forma de genocídio das populações não brancas.
#Combater o racismo em todas as suas formas de manifestação, particularmente as ações sistêmicas que impedem o usufruto pleno dos direitos de cidadania.
#Combater todas as formas de discriminação de gênero, sistemáticas ou não, particularmente aquelas que afetam as mulheres negras, maiores vítimas do sistema racista e machista.
#Combater a exploração de classe em todas as suas manifestações, colocando-se ao lado dos interesses da classe proletária na sua luta plena pela emancipação do capital.
#Defender os legítimos direitos de todas as manifestações culturais e religiosas de matriz africana, lutando contra a sua folclorização e apropriação indevida pela indústria cultural.
#Combater o genocídio que o imperialismo pratica contra os povos africanos e afrodescendentes e das nações da periferia do capitalismo, genocídio este que se manifesta pela incitação às guerras pela indústria de armamentos, exploração das riquezas minerais e florestais, descapitalização das nações via o sistema financeiro internacional.
#Combater o neoliberalismo por entender este novo padrão de acumulação de riquezas como uma moderna forma de genocídio das populações não brancas.