Anti-imperialismo

UJS, solidariedade internacional e a luta anti-imperialista 


https://fbcdn-sphotos-a-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn2/1237911_604099082946039_2055239779_n.jpgA partir do uso da bomba atômica contra Hiroshima e Nagasaki no Japão e do bombardeio que destruiu a cidade de Dresden na Alemanha, quando a Segunda Grande Guerra já havia terminado, os governos que hoje alimentam as guerras mantiveram a estratégia do poder bélico como afirmação do seu poder no mundo. Seguiram-se guerras de caráter neocolonialista que resultaram na divisão de países como Coréia, Vietnam, Palestina, Afeganistão, Iugoslávia, Iraque e vários países da África, Ásia e América Central, além de intervenções políticas que impediram o fortalecimento democrático de diversas nações. Como resultado dessa estratégia de dominação, foram impostos governos subordinados aos interesses imperialistas, acentuando a exploração e o controle da economia e da vida dos povos dominados, a quebra das condições de desenvolvimento nacional com a conseqüente fome e dependência de ajudas humanitárias para a sobrevivência. Segundo o Informe do Milênio do secretário-geral das Nações Unidas, quase a metade da população mundial tem que subsistir com menos de dois dólares ao dia. Um bilhão e duzentos milhões 

A humanidade toma consciência da necessidade urgente da paz mundial para que possa organizar a vida dos povos e usufruir as conquistas científicas que enriqueceram o conhecimento humano.

Em todo o mundo os povos manifestam-se contra as guerras, a violência e as injustiças que têm sido promovidas por elites que exercem o poder absoluto no planeta através da concentração dos recursos econômicos, políticos e bélicos. Em defesa da democracia condenam a escalada do autoritarismo que os transformam em escravos dos desígnios imperialistas.Os atos de violência de variada natureza se sucedem em resposta à crescente opressão exercida por governos que se distanciam da ONU, criada para a defesa dos Direitos Humanos e da autonomia das nações. Lideradas pelos Estados Unidos, as elites autoritárias impõem a sua vontade pela força, destruindo países e massacrando populações civis.

de pessoas dispõem de menos de um dólar diário. As populações da África subsaariana são hoje em dia quase tão pobres como há 20 anos. De uma força de trabalho ao redor de três bilhões de pessoas, 140 milhões de trabalhadores estão desempregados e entre um terço e um quarto estão subempregados. A nível mundial, um bilhão de pessoas que vivem nos paises desenvolvidos recebem 60% da renda mundial, enquanto três bilhões e meio de habitantes dos países pobres recebem menos de 20%.

Enquanto isso, as grandes potências disputam o controle das riquezas nacionais, dos mercados e das esferas de influência no mundo. Com falsos pretextos, como o da existência de armas de destruição em massa no Iraque, os Estados Unidos e seus aliados têm desenvolvido a estratégia das guerras preventivas que aniquilam a vida nacional e instalam o caos, permitindo o controle externo das riquezas, como o petróleo por exemplo, e a proliferação de recursos para as redes internacionais do crime, como é o caso do aumento da produção de drogas no destroçado Afeganistão. Populações indefesas subordinam-se à miséria e às redes do crime organizado, incorporando-se nos serviços de prostituição, de tráfico de drogas e armas, de crimes contratados, como se fossem os modernos escravos. 

Em discurso no dia 02/09/04, o presidente Bush traçou a sua filosofia do conservadorismo compassivo que está na base deste esforço para substituir a consciência política e social, que os povos alcançam com a vida democrática, pela confiança cega na sua liderança: cada um melhora as suas vidas mas não dirige as suas vidas. Proclama-se um protetor, um líder predestinado a combater o eixo do mal em qualquer ponto do planeta, eliminando as normas do direito internacional. Invasão e ocupação de países soberanos, massacres de populações civis e a abominável prática das torturas são as resultantes da política da superpotência do mundo contemporâneo, um sinal de retrocesso civilizacional e de barbárie. As ameaças à paz são particularmente agudas em sociedades marcadas pela fome, a miséria, a dependência econômica e o crime organizado. Lutamos pela paz mundial empenhando-nos também em favor de iniciativas que visam a solucionar os graves problemas que tornam a população vulnerável a um nefasto controle externo dentro da estratégia de domínio imperialista. 

Defendemos a paz mundial, com justiça social, distribuição de renda e de riqueza, democracia, soberania nacional e desenvolvimento. 

No Brasil vivemos um momento histórico em que a sociedade se mobiliza para  combater esses males que existem há séculos, impondo situações de insegurança e de violência. Muitas são as iniciativas voltadas para reforçar a consciência social levadas às áreas mais carentes do território nacional através de educação, formação de cooperativas, apoio religioso, manifestações artísticas, que aplicam o valioso sentido de solidariedade e a criatividade dos brasileiros na luta persistente para que o Brasil se fortaleça por meio do seu povo. Concebemos a luta pela paz integrada na mobilização do esforço nacional para   combater o crime organizado, a lavagem de dinheiro, a corrupção, a expansão da AIDS, a proliferação das drogas e o uso descontrolado das armas. Essa mobilização tem sido extraordinária e representa um grande passo no desenvolvimento de uma consciência social que reforça a independência nacional. Importantes meios de comunicação, profissionais, Universidades e ONGs participam dessas campanhas, investindo recursos e talento para a obtenção do êxito que hoje sensibiliza outros povos. O laço da solidariedade internacional se estende nos dois sentidos, assegurando a presença do Brasil nas manifestações pela paz em todo o mundo. 

Objetivos:
#Lutar pela paz  mundial, contra as guerras de ocupação, em defesa da soberania de todos os povos e nações;
#Denunciar os crimes de guerra, os massacres de populações civis, a abominável prática da tortura e defender os Direitos Humanos;
#Prestar solidariedade a todos os povos que lutam por seus direitos sociais e políticos pela autodeterminação.