domingo, 28 de agosto de 2011

Se os estudantes não desocupar a reitoria, haverá pedido de reintegração de posse pelo Reitor.


Reitor insiste na desocupação da ReitoriaImprimirE-mail
26 de agosto de 2011
Foi realizado, há pouco, uma reunião entre representantes do movimento estudantil e membros da administração central da Universidade Estadual de Maringá. No encontro, o reitor Júlio Santiago Prates Filho foi contundente ao pedir a desocupação do prédio da Reitoria, que desde ontem (25) está nas mãos do movimento.
Prates Filho reafirmou que a rotina do gabinete não pode ser estabelecida sem o acesso aos documentos e processos de expediente. Reiterou ainda que os estudantes não permitiram a entrada de alguns funcionários na Reitoria para retirada de arquivos e documentos, como havia sido conversado na tarde de quinta-feira. E com isso, a Universidade está perdendo recursos e deixando de cumprir prazos, correndo o risco de sofrer sanções legais.
O reitor também enfatizou outras possíveis perdas. “Tenho uma reunião agendada em Brasília, na próxima terça-feira, na qual irá se discutir, com o ministro da Educação, Fernando Haddad, mais verbas para as universidades estaduais.  Contudo, não há como me ausentar se a Reitoria permanecer ocupada. Desse modo, a Universidade e os alunos perdem à medida que não estamos representados nas negociações”, disse.
Prates Filho reforçou ainda reconhecer a legitimidade da luta estudantil, se dispondo a ser uma voz a mais a reivindicar melhores condições para os alunos e para a UEM como um todo. No entanto, na condição de gestor ele não pode ser conivente com perdas de receita, nem deixar a Universidade  sofrer implicações legais, por isso pede a desocupação.
Questionado se vai pedir a reintegração de posse, o reitor disse que optou pelo caminho do diálogo pacífico. No entanto, se não houver resposta positiva por parte do movimento ele não terá outra alternativa.
Na segunda-feira, Prates Filho participa, em Curitiba, da Reunião de Conselho dos Reitores, na qual discutirá o problema com o professor Alípio Leal, secretário de Estado, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Durante a reunião, o reitor ainda repassou aos alunos a cópia da pauta de reivindicações do movimento, com recebimento acusado pelo governador em exercício, Flavio Arns (veja íntegra do documento abaixo).

Íntegra da pauta de reivindicação dos alunos

Ao Sr. Governador Beto Richa,
            Nessa quinta-feira, dia 25 de agosto de 2011, nós, estudantes da Universidade Estadual de Maringá, em assembleia geral, decidimos ocupar o prédio da reitoria, protestando contra o corte de verbas do governo estadual (38% + 15%) e federal que atingem nossa universidade. Desde o início do ano os interesses dos estudantes, dos funcionários e professores vêm sendo atacados numa política compensatória da reitoria frente a redução dos recursos destinados à universidade.
           Não admitimos tais cortes, que precarizam a qualidade da universidade pública. Nosso movimento vem ganhando adesão de outros setores da instituição e está disposto a permanecer no prédio da reitoria, até que uma proposta garantindo o atendimento de nossas reivindicações seja feita.
           Sendo assim, encaminhamos esta pauta de reivindicações, que dizem respeito ao campus sede e aos campi regionais, construída em assembleia geral, pelo conjunto dos estudantes e das entidades do movimento estudantil.
Exigimos resposta imediata!
Sem mais.
    Movimento de ocupação da reitoria – Assembleia Geral dos Estudantes – UEM
  Reivindicações decididas em Assembleia:

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Reitoria da UEM é ocupada...


Nesta Quinta-Feira, as 14hs da tarde, cerca de 500 estudantes ocuparam a reitoria da Universidade Estadual de Maringá. O intuito da ocupação é de receber resposta imediata a respeito de pautas de reivindicações, que há tempos, vem sendo reivindicada pelos estudantes.
Aumenta-se o número de cursos sem condições de oferecer aos mesmos uma boa qualidade de ensino. Se a fila do R.U era grande, imagina agora com 12 novos cursos. Se contar o déficit de funcionários que esta universidade possui, tanto no restaurante quanto nos departamentos. Milhares de cursos não tem salas de aulas, laboratórios para aulas práticas. Sem contar que falta livros e armários na BCE.
Tem estudantes que trabalham no restaurante universitário em troca de um prato de comida, e chamam isso de assistencialismo. As bolsas-trabalhos que exploram os estudantes em departamentos, nada mais é, que resultado de um déficit de funcionários.
Sem contar nos campis regionais que há tempos é tratado com muito descaso.


As principais reivindicações dos estudantes são:

Sobre o aumento do número de Vereadores!


A União da Juventude Socialista de Maringá, vem através deste documento confirmar seu compromisso com a luta pela democracia Maringaense.

Atualmente a cidade de Maringá possui 15 vereadores com um gasto orçamental de 5%, com o aumento do número de vereadores para 23 cadeiras, o orçamento  continuará o mesmo, e o gasto orçamental não sofrerá alterações. A possibilidade de aumento na representatividade no legislativo Maringaense dará condições para que outros setores da sociedade possam ser representados. Ir contra o direito de uma maior representatividade é, de fato, um atentado a democracia, quando o poder insiste em continuar na mão de poucos.
Se o problema é o 5% da sobra orçamental que serve para a manutenção da Câmara de Vereadores nos perguntamos: - Porque não aumentar a  fiscalização com o aumento do número de vereadores?
Como sempre, tememos pela democracia Maringaense, por sempre entendermos que os que prezam pela sua individualidade, e fazem uma politica suja visando beneficio próprio, acabam sempre por ganhar suas batalhas contra os movimentos sociais. Podemos recordar o debate a respeito do Plano  Diretor, contra a Licitação do transposte público e o monopólio da TCCC que vem explorando os trabalharores ao cobrar um valor absurdo de R$ 2,60 pela passagem. Perdemos a luta quando vemos pessoas como Nelson Justos novamente na Aleip.
Somos a favor do aumento do número de vereadores por acreditarmos em uma política democrática e representativa, por acreditar na possibilidade de uma fiscalização maior nos orgãos públicos, na importância da pluralidade de ideias e na consistencia dos debates. Queremos cada vez mais ver a juventude participando, queremos eleger nossos candidatos que possam trabalhar melhor as políticas públicas de juventude, cultura, Lgbt, Jovens Mulheres, Jovens Trabalhadores e etc.

A UJS é a favor de uma política representativa, democratica e honesta. Por isso somos a favor do aumento no número de vereadores.

União da Juventude Socialista - Maringá

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Mostra de Teatro Contemporâneo - do dia 15 à 28 de Agosto. Confira a programação.



Mostra Principal: espetáculos, esquetes, leitura dramática e filmes

15/08 - segunda-feira
Esquete “Boi Cidadão” (TUM/Maringá)
Horário: 16h
Local: 3º andar do Shopping Maringá Park
Aberto ao público

Abertura Oficial da Mostra: Lamartine Babo (CPT/SESC-SP)
Horário: 20h30
Local: Teatro Marista
Entrada franca (retirar ingresso na bilheteria do Shopping Maringá Park)
Recomendação: 12 anos

16/08 - terça-feira
Lamartine Babo (CPT/SESC-SP)
Horário: 20h30
Local: Teatro Oficina da UEM
Entrada franca (retirar ingresso na bilheteria do Maringá Park)
Recomendação: 12 anos
Bate-papo no final da peça

17/08 - quarta-feira
“Obscena Senhora D” (Circo do Silêncio / SP)
Horário: 20h30
Local: Arena Corujão (Colégio Platão)
Entrada: R$10,00 e R$5,00 (meia)
Recomendação: 16 anos

Noam Chosmky: Os Estados Unidos em decadência

É um tema comum que os Estados Unidos, que há apenas alguns anos era visto como um colosso que percorreria o mundo com um poder sem paralelo e um atrativo sem igual (...), estão em decadência, enfrentando atualmente a perspectiva de uma deterioração definitiva, assinala Giacomo Chiozza, no número atual de Political Science Quaterly.

Por Noam Chosmky, em La Jornada


A crença neste tema, efetivamente, está muito difundida. E com certa razão, se bem que seja o caso de fazer algumas precisões. Para começar, a decadência tem sido constante desde o ponto culminante do poderio dos EUA, logo após a Segunda Guerra Mundial, e o notável triunfalismo dos anos 90, depois da Guerra do Golfo, foi basicamente um autoengano.

Outro temam comum, ao menos entre aqueles que não ficaram cegos deliberadamente, é que a decadência dos EUA, em grande medida, é autoinfligida. A ópera bufa que vimos este verão em Washington, que desgostou o país e deixou o mundo perplexo, pode não ter comparação nos anais da democracia parlamentar.


O espetáculo inclusive está chegando a assustar os patrocinadores desta paródia. Agora, preocupa ao poder corporativo que os extremistas que ajudou a pôr no Congresso de fato derrubem o edifício do qual depende sua própria riqueza e seus privilégios, o poderoso estado-babá que atende a seus interesses.

domingo, 7 de agosto de 2011

A UNE somos nós...

Se propor a representar os estudantes da sua escola, do seu curso, da sua universidade, do seu Estado ou do seu país, é assumir um compromisso com o povo brasileiro, no combate a desigualdade social.
Muitas pessoas ficam em frente a sua televisão falando que a política é uma merda, que o movimento estudantil está defasado e que a UNE não é de luta. Que a sociedade do espetáculo, do entretenimento e do lazer tem alienado cada vez mais as pessoas, disso não se pode duvidar. 
Mas nós, que assumimos o compromisso de defender os direitos dos estudantes dessa universidade, não podemos abaixar a cabeça e aceitar que estudantes que passem no vestibular e não possam cursar o curso escolhido, sendo obrigados a abandonar as salas de aulas, por não terem condições de se manterem durante a graduação.
Se a UNE não tem conseguido mobilizar passeatas como a dos Cem Mil, que aconteceu no Rio de Janeiro, em 26 de junho de 1968, que tinha o intuito de cobrar uma postura do governo, frente aos problemas estudantis, é porque os estudantes não estão preocupados com os problemas atuais. A luta continua, falta a consciência dos estudantes para que venham fazer parte nas reivindicações. A UNE somos nós, nossa força e nossa voz.
A universidade pública tem que ser gratuita, de qualidade e para todos. Mas o que se vê é o contrário. É o descaso com as necessidades dos estudantes carentes, e como consequencia, universidades públicas cada vez mais elitizadas. O que essa instituição de ensino tem para oferecer a esses jovens que não tem condições se manterem durante sua graduação?
Como se manter com uma bolsa-trabalho de R$ 300,00 reais por mês, que não dá nem para as despesas básicas? Levando em consideração que pagamos o aluguel mais caro do Estado do Paraná.
O acesso a educação pública e de qualidade é um direito nosso e dever do Estado.
É necessário que os estudantes se unam na luta por pela democratização do acesso a universidade pública, por uma educação publica de qualidade e pela implementação de um plano de assistência estudantil que garanta a permanência dos estudantes carentes presentes nessa universidade.
Convidamos todos os estudantes e entidades estudantis a se unirem a nós, na luta por uma educação que o povo brasileiro merece. Educação não é mercadoria, e o critério para a pemanência não pode ser o dinheiro.


A UEM nos UNE na luta:

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Ciclo de Cinema e Debates na UEM - realização ESPAÇO MARX.

Nesta sexta-feira, fomos informados pelo professor Pedro Jorge, do departamento de Ciências Sociais - DCS - que o ESPAÇO MARX realizará um ciclo de cinema e debates.

Se liguem nos horários.



Dia
12/08 - Filme: "A guerra que você nunca viu" - às 19:30, no auditório do bloco I12.
13/08 - Filme: " Razões para guerra" - às 14hs, no auditório do Ney Marques.
14/08 - Filme: "Jhonny vai a guerra" - às 18hs, no auditório do bloco I12.


Participem!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

23 vereadores - dizemos sim!

Texto do camarada Luiz Modesto, Tiros na câmara, que refutem os tambores!
“Quem possui até o presente a eloquência mais convincente? O rufar do tambor, enquanto os reis o tiverem sob o poder serão os melhores agitadores populares.”

Friedrich Nietzche
Já há alguns dias temos nos deparado com uma enxurrada de matérias especulativas, opiniões fervorosamente defendidas e ações de grupos pró e contra o aumento – ou não - no número de cadeiras na Câmara Municipal de Maringá.