Hoje, dia 25 de Março de 2011, alguns estudantes da UEM panfletaram a respeito das reivindicações da União Nacional dos Estudantes quanto a decisão da presidente de vetar os 50% do fundo do pré-sal que seriam destinados a educação.
A fim de reverter esse situação e exigir também que 10% do PIB seja destinado a educação, estudantes do País inteiro se movimentam a fim de conscientizar os estudantes a respeito dessa causa que nos UNE.
Veja na íntegra o material que está sendo distribuído pelos estudantes na Universidade Estadual de Maringá.
Movimento UEM nos UNE
Na busca por transformar o sonho em realidade visando uma UEM para todos.
O Movimento UEM nos UNE objetiva construir uma frente da UNE na Universidade Estadual de Maringá, para que nós, alunos, possamos ficar mais próximos desta entidade, de sua história e de suas reivindicações por uma educação pública, com acesso democrático e que garanta a permanência do estudante que não possui condições financeiras.
E por que hoje reivindicamos que 50% dos recursos do Fundo Social do Pré – Sal e 10% do PIB do nosso país sejam destinados à educação?
Sabemos que qualquer mudança na sociedade em que vivemos deve ser construído a partir da Educação. Qualquer iniciativa de construir um país soberano, forte economicamente, com uma sociedade justa e humana começa com essa pauta. Sabemos, também, que a educação do jeito que está não atende aos desafios do próximo período para nós, brasileiros.
É tarefa dos estudantes brasileiros, em unidade com o movimento educacional, pautar suas demandas históricas, dialogando com o conjunto da sociedade, pressionando o poder público por avanços concretos para a educação no Brasil desta próxima década, aprovando uma robusta ampliação do financiamento da educação pública, além radical democratização da oferta de vagas e da elevação constante da qualidade do ensino no país.
Como podemos garantir isso? Desde que petróleo foi descoberto na camada do pré-sal, muitos movimentos sociais se organizam para reivindicar a total estatização de seus recursos e que 50% destes sejam destinados à educação. Neste caminho, seguem as discussões para que seja ampliada para 10% a porcentagem do PIB que é investida neste setor. Através de investimentos, podemos sim acreditar na melhoria e na ampliação do Ensino público do país.
E como isso afetaria nossa universidade? A UEM não possui a Casa do Estudante, não possui um plano de assistência estudantil que garanta a permanência do estudante, faltam funcionários, faltam salas de aulas, faltam laboratórios e etc. Através de investimentos, podemos não só pensar em solucionar estes problemas, como pensar na ampliação da Universidade.
Por isso, nós do movimento UEM nos UNE dizemos: Participar das reivindicações a favor dos 50% dos recursos do pré-sal e de 10% do PIB para a educação é pensar uma universidade ampla, que garanta a ampliação e a melhoria do ensino superior para um número cada vez maior de brasileiros!
Texto retirado do blog: http://uemnosune.wordpress.com/2011/03/23/movimento-uem-nos-une/#more-63