quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Pressionado, Richa recua e desiste de estragar a matriz curricular das escolas do Paraná


O governador Beto Richa (PSDB) desautorizou a Secretaria de Estado da Educação (SEED), comandada pelo seu vice Flávio Arns (PSDB), a alterar a matriz curricular das 2,1 mil escolas paranaenses a partir do ano que vem para o ensino médio.
Pressionado pela comunidade escolar, que saiu às ruas das principais cidades do estado, o tucano voltou atrás. A proposta de mudança no currículo, sem debates, uniu toda a esquerda contra o governo.
O recuo do governador significa uma importante vitória dos paranaenses, que se opuseram à redução de disciplinas como filosofia, sociologia, educação física, artes, dentre outras, para ampliar as de matemática e português apenas por uma jogada de marketing as custas da qualidade do ensino público.
Nossa luta não é em vão, agora temos que garantir ainda que não mude no ensino fundamental, onde há toda a formação formal, social e cultural dos cidadãos.

Fonte: Esmael Morais

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Estudantes de Maringá saem às ruas nesta terça contra a política educacional de Richa

O ato teve início às 8h30, com concentração na Praça Raposo Tavares, seguido de uma passetata até o Núcleo Regional de Educação.

Valeu pela participação, UJS Sarandi!






































segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Atenção Primária à Saúde: uma receita para todas as estações?

É incrível que a proposta da Atenção Primária à Saúde (APS) continue a despertar reflexões e debates após três décadas da realização da Conferência de Alma-Ata. No caso, porém, de um texto elaborado por Mario Rovere, intelectual e homem de ação da Saúde Coletiva latino-americana, impõe-se uma atenção especial.
Assim, pode-se entender a APS como um dos níveis de atenção onde ocorreria o primeiro contato de uma pessoa com o sistema de saúde, como um programa focalizado e seletivo com oferta limitada de serviços dirigido a populações pobres ou, ainda, como uma estratégia de reorientação de sistemas e serviços de saúde. Portanto, há posições e interpretações para todos os gostos, interesses e políticas.

Até países que buscaram denominações substitutas diante do mal estar provocado pelo caráter seletivo da concepção dominante de APS, como foi o caso do Brasil ao optar pela expressão ‘atenção básica’ e chamando de ‘estratégia’ o Programa de Saúde da Família (PSF), terminaram submetendo-se à marca APS e limitando-se a realizar, na maioria das vezes, intervenções pobres para pobres, isto é, uma medicina ‘simplificada’para gente simples que ficaria satisfeita até mesmo com uma ‘atenção primitiva de saúde’, conforme nomenclatura crítica cunhada por Testa (1992).

Ao recuperar a trajetória dessa proposta após Alma-Ata, quando a Fundação Rockefeller empenhou-se na instalação de uma agenda alternativa e regressiva mediante a difusão de uma APS seletiva, via United Nations Children’s Fund (UNICEF) e Banco Mundial, na época de Ronald Reagan e Margaret Tatcher, o texto oferece indicações de que existem questões de fundo que transcendem denominações. Para além das lutas ideológicas ou teóricas em torno desse ‘constructo’, existe o poder econômico do capital e o poder político dos Estados submetidos a uma dada ordem mundial que determinam, em última análise, a direcionalidade das intervenções em saúde.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Coisas feitas para quebrar – Sacanagem Industrial


Quantos celulares você já comprou desde seu primeiro? Alguns não? Aposto que mais de 5 no mínimo para quem tem menos de 40 anos de idade. Tudo muito normal… “São as novas versões, eu tenho que acompanhar!” Se fosse só com celulares tava tudo bem, o problema é que essa troca constante acontece com tudo o que consumimos. Tudo o que compramos é feito PROPOSITALMENTE para estragar. E isso é novo? Não, não é.

Na década de 20 do século passado, a explosão de consumo gerada pela revolução industrial começava a desacelerar. As pessoas estavam comprando menos. Depois que as famílias tiveram suas necessidades satisfeitas pelas maravilhas da comodidade tecnologica, o sonho americano começou a perder o brilho. Pense comigo, se já estou satisfeito não há motivo para comprar mais. Constatando isso, as industrias previram o seu desaceleramento econômico (perda de dinheiro) e puseram suas mentes malignas para trabalhar. Foi então que  Alfred Sloan, presidente da General Motors teve uma brilhante idéia (para a indústria é claro) que nos legou uma escravidão velada. A Obsolescência Programada.

Essas são as palavras de Victor Lebow, um analista de varejo da época, que articulou todo o processo:

NOSSA ECONOMIA ALTAMENTE PRODUTIVA EXIGE QUE FAÇAMOS DO CONSUMO NOSSO MEIO DE VIDA. DEVEMOS CONVERTER A COMPRA E O USO DESSES BENS EM RITUAIS. QUE BUSQUEMOS NOSSA SATISFAÇÃO ESPIRITUAL, A SATISFAÇÃO DO NOSSO EGO, EM CONSUMO. PRECISAMOS TER COISAS CONSUMIDAS, QUEIMADAS, SUBSTITUIDAS E DESCARTADAS DE MODO MAIS E MAIS ACELERADO." 

sábado, 1 de dezembro de 2012

Maringá fede Barros

Junte-se à UJS na luta contra a especulação imobiliária!

Manifestação contra a mudança da matriz curricular das disciplinas de Filosofia, Sociologia, Artes e Ed. Física


 O governo do Beto Richa, o mesmo que pôs fim a projetos como o Fera-ConsCiência, está armando mais uma contra os estudantes. Ele pretende alterar, sem nenhuma discussão, a matriz curricular do estado. Da forma como está posta, disciplinas como sociologia, filosofia, inglês, arte, ed. física, entre outras, correm o risco de perder aulas para que possa serem aumentadas as aulas de língua portuguesa e matemática.
 
O interesse desta medida é que os estudantes paranaenses alcancem uma maior nota na prova do Ideb que os de outros estados. Como as disciplinas mais cobradas nessa avaliação são as de língua pátria e matemática, o governo pretende aumentar a carga horária dessas em detrimento de outras tão importantes quanto.
Precisamos sim de uma mudança na matriz curricular, mas uma mudança para melhor. Não do jeito que está sendo proposta.
A qualidade na educação se dá através de financiamento e políticas para o setor. Nada disso vem sendo feito.
O governo militar sabia muito bem da importância destas disciplinas a ponto de tê-las retirada do currículo nos anos de chumbo. Não deixaremos que o PSDB retome essa prática.

Venha conosco expressar nosso repúdio a essa atitude do governo do estado.


04/12/12
08:30 hrs
Saída: Pç. Rapouso Tavares

Para maiores informações, acesse:
http://www.facebook.com/events/347722121992271/
Organização: UJS, UBES, UPE, UNE, UPE, MTM, CAFIL, CA de História APP, UMES, USES, ANEL,  CSP Conlutas, CUT, PSTU, PSOL, PCdoB, PT, Grêmio Estudantil do IEEM, do Gastão, do Itiberê, do Panorama, do Kolody, do Independência, do Bilac, do Lisboa e do CEEBEJA de Sarandi.