segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Chapa UEM nos UNE lança nota de repúdio ao processo eleitoral do DCE da UEM...




NOTA OFICIAL EM RELAÇÃO ÀS ELEIÇÕES – DCE 2012


Nós, estudantes da Universidade Estadual de Maringá (UEM), participantes da Chapa 2 – UEM nos UNE, que disputou as eleições do DCE (Diretório Central dos Estudantes) como chapa de oposição a Chapa 1 – Movimente-se UEM  neste último processo eleitoral, manifestamos aqui nossa indignação à Comissão Eleitoral que se apresentou desorganizada e sem transparência .
Foi decidido em CEEB (Conselho Estudantil de Entidades de Base) que  as eleições do DCE ocorreriam no dia 23 de Novembro de 2011, independente das dificuldades dos estudantes com suas provas, trabalhos e atividades extracurriculares.
Independente de qual chapa votaram, muitos estudantes foram as urnas validar sua participação nessas eleições, mas infelizmente, a quantidade de estudantes votantes foi muito baixa em relação a quantidade  de matriculados nesta instituição de ensino. Mesmo com a baixa participação dos estudantes nas eleições, a comissão eleitoral em nada contribuiu para que o processo fosse organizado, transparente e justo.
A posição tendenciosa da comissão eleitoral demonstrou claramente sua preferência em relação as chapas que disputavam o pleito eleitoral. Essa falta de neutralidade contribuiu para que diversos entraves prejudicasse a chapa de oposição a atual gestão do DCE, tais fatores serão elencados abaixo:
A Chapa UEM nos UNE participou de todo o processo  visando o cumprimento do regimento eleitoral, com o intuito de garantir uma eleição democrática entre as chapas concorrentes. Infelizmente, os integrantes da Chapa Movimente-se UEM, pautados na confiabilidade de uma comissão eleitoral que  se colocou claramente favorável as suas propostas, não adotaram uma postura coerente e não respeitaram o regimento eleitoral.
A UEM nos UNE, cansada de colar repetidamente cartazes pela universidade que eram arrancados em seguida, buscou nas câmeras de seguranças do restaurante universitário, mediante oficio que foi enviado a locatária da cantina, as imagens para conferir quem estava tomando tal atitude. A surpresa veio quando nos deparamos com um integrante da Chapa Movimente-se retirando um dos cartazes que havia sido colado na noite do dia 16 de Novembro por nossa chapa.  E mesmo a comissão eleitoral tendo conhecimento a respeito do vídeo, ao invés de tomar providencias, reprimiu a chapa UEM nos UNE pedindo para retirar o vídeo do ar. E no entanto, nada foi feito a respeito.
No dia das eleições, no período vespertino, diversas urnas não foram abertas  e outras não foram abertas no horário estabelecido, chegando à mais de quatro horas de atraso. Foi alegado pela comissão eleitoral que não havia mesários para tais funções e nenhum esforço foi feito para sanar tais problemas, sendo que eles próprios poderiam ser mesários, mas não foi garantido o direito ao voto de muitos estudantes desta universidade para as eleições de seus representantes no DCE.
As urnas que foram para os Campi Regionais (Umuarama, Goierê, Cidade Gaúcha, Ivaiporã e Cianorte) saíram do campus sede com atraso. E em relação ao campus sede, uma estudante do curso de Secretariado, indignada com a desorganização destas eleições, escreveu uma nota de repúdio à comissão eleitoral devido a falta de disponibilidade de urnas para votação. A situação se repetiu em cursos como Agronomia (Umuarama) e Medicina Veterinária (Umuarama), Farmácia, Odontologia, Medicina, Biomedicina, Engenharia Mecânica, Engenharia Civil, por exemplo.
A urna do curso de Direito foi fechada após o encerramento das aulas com 189 votos. Esta urna foi impugnada pela comissão eleitoral que alegou havia mais cédulas dentro da urna do que assinaturas na lista de votantes. O curso de Direito, o mais participativo na história das eleições do DCE, chegou a ter contabilizado em eleições anteriores mais de 400 votos. E mesmo a urna sendo acompanhada durante todo o processo eleitoral por fiscais de ambas as chapas, tendo sido lacrada por um membro da comissão eleitoral, Saulo Testa, aconteceu esse incidente e como consequência sua impugnação. Vale ressaltar que a urna, ao sair do bloco de Direito seguiu para a sede do DCE, permanecendo lá em posse da comissão eleitoral por aproximadamente três horas antes de ser aberta para contagem de votos. A comissão eleitoral deveria ter permitido que os fiscais de ambas as chapas acompanhassem as urnas durante todo o processo, o que coloca em dúvida se com as outras urnas não ocorreu o mesmo problema, desde que foi alegado que havia algumas assinaturas parecidos na lista de votantes.
Diante dos fatos ocorridos neste processo eleitoral, a Chapa UEM nos UNE exige a construção de um movimento estudantil que de fato represente os estudantes. Acreditamos que a gestão do DCE deve ser ampla e respeitar as diversas opiniões e ideias presentes nesta universidade. Manifestamos nosso Repúdio a chapa eleita Movimente-se UEM e a comissão eleitoral devido a falta de democracia nestas eleições. E deixamos claro que o DCE não representa os integrantes da Chapa UEM nos UNE. Somos estudantes e não vamos nos calar diante dos acontecimentos.
Por mais Democracia na universidade!
Contra a parcialidade da Comissão Eleitoral no processo ELEIÇÕES DCE 2012!
Maringá, 24 de novembro de 2011.