No inicio do ano de 2010 inicia-se em Curitiba o movimento "Caça-Fantasmas" formado por estudantes e sindicalistas entre todos, a UJS esteve presente na luta contra a corrupção, neste caso, na Assembléia Legislativa do Paraná.
O movimento se formou devido a revolta dos trabalhadores e estudantes quando veio a tona a suspeita de um esquema milionário de nomeações de funcionários caça-fantasmas, entre eles, havia uma funcionário ao qual constava no diário a liberação de milhões para a mesma que morava em um barraco na periferia da cidade outros utilizavam seu nome para receber o dinheiro desviado da Aleip.
Muitas pessoas se reuniram em frente a Aleip exigindo ética na política, a devolução do dinheiro dos funcionários caça-fantasmas aos cofres públicos assim como a punição dos responsáveis. E essa brecha para a corrupção se dava ao fato de os diários onde são feitas as nomeações de funcionários não terem circulação regular e acabarem restritos apenas a alguns funcionários da área administrativa da Assembléia.
A partir disso, em todas as cidades do Estado do Paraná a juventude se organizou para levar conscientização a população e protestar contra a corrupção na Aleip através do movimento caça-fantasma. Aqui em Maringá, a UJS juntamente com outras forças de juventude e entidades estudantis, como por exemplo, o DCE da UEM na gestão Chapa Quente o Bonde do Amor, fecharam a avenida Brasil e os estudantes fizeram a manifestação e também, apresentaram uma peça de teatro na Praça Pombo Rocha que contou com a presença de muitas pessoas que passavam pelo local assim como, muitos alunos que foram liberados das escolas para participar da manifestação.
Estivemos presente na manifestação realizada na cidade de Curitiba no mês de Junho que contou com sindicatos e estudantes de todo o Estado. E para aqueles que acreditavam que ia ficar por isso mesmo, é bom lembrar que dois dos acusados de corrupção estão presos e o restante dos suspeitos responde as acusações em liberdade.
Atualmente, a nova diretoria da Aleip fechou a gráfica da instituição e as ações dos parlamentares a partir de agora serão publicadas no diário Oficial do Paraná e essa alternativa surgiu de maneira a inibir a emissão dos diários secretos, que continham atos escusos dos parlamentares como contratação irregular de funcionários e desvio do dinheiro público.
Dos 300 funcionários da casa, apenas 30% serão recontratados.
Com a posse da nova diretoria da Aleip e devido as acusações no ano passado o clima ficou tenso e a Assembléia conta com 150 policiais da PM enviados pelo Governador do Estado para fazer a segurança dos diretores, embora o presidente da Aleip fale em supostas ameaças que tem sofrido, diz que o motivo da mudança da segurança se deu devido a insatisfação com os seguranças e afirmou que foi acuado por membros da segurança da Aleip durante a posse, no dia 01 de Fevereiro, e ainda disse que muitos funcionários eram reféns do seguranças, no sentido de serem vítimas de ameaças.
Ferry chegou pouco depois da ocupação da PM e acusou Rossoni de usar a policia para apreender documentos com supostas denúncias, que estariam guardados no setor de segurança. "Isso aqui é uma ditadura." disse Ferry.
O Sindicato dos Servidores do Legislativo (Sindilegis) entrou com uma ação na Justiça pedindo a saída do PMs do local e a reintegração dos seguranças comissionados aos seus postos de trabalho. A entidade alega que é inconstitucional a PM fazer a segurança da Assembléia.
O Blog Papo Aberto, ao qual seguimos, publicou nota oficial dos sindicatos dos seguranças, veja:
O Blog Papo Aberto, ao qual seguimos, publicou nota oficial dos sindicatos dos seguranças, veja:
Em Nota Oficial, Sindilegis afirma que Rossoni abriga fantasmas
NOTA OFICIAL
O SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARANÁ – SINDILEGIS-PR, vem, através da presente, visando restabelecer a VERDADE e esclarecer a S
ociedade Paranaense, sobre as informações veiculadas na Imprensa nos últimos dias.
Ao contrário do que foi noticiado, jamais membros do SINDILEGIS-PR ameaçaram o Novo Presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, Deputado Valdir Rossoni, nenhum dos membros do SINDILEGIS-PR portavam armas, apenas tentaram uma audiência com o referido Deputado para conversar sobre a situação funcional dos servidores da Casa Legislativa, havendo testemunhas deste fato.
A invasão da Assembléía Legislativa do Estado do Paraná pelo efetivo da Polícia Militar, solicitada pelo Deputado Valdir Rossoni é autorizada pelo Governador Beto Richa, sem qualquer tipo de fundamentação ou razão de ser, é uma grave violação dos direitos de todos os paranaenses, uma vez que inexiste na legislação previsão da segurança da Casa Legislativa ser realizada por efetivo policial militar, caracterizando desvio de conduta e improbidade administrativa.
Estes fatos vêm à tona no momento em que o SINDILEGIS-PR levantou as denúncias contra o Deputado Valdir Rossoni, funcionários fantasmas lotados em seu gabinete, assessores que recebem acima do teto legal, valores maiores que os ganhos próprios de deputados ou Ministros do Supremo Tribunal Federal, entendendo o SINDILEGIS-PR que a utilização da Polícia Militar decorre de retaliação contra as denúncias feitas.
Ressalta-se que o SINDILEGIS-PR sempre exigiu a TRANSPARÊNCIA na Assembléia Legislativa, e que os Direitos dos Servidores Públicos sejam garantidos, não admitindo, em hipótese alguma, que o Deputado Valdir Rossoni utilize de manobras pirotécnicas para desviar de si, o foco das atenções, devendo o referido Deputado responder pelas denúncias realizadas.
SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARANÁ – SINDILEGIS-PR.
E nós da UJS estamos de olho e continuamos exigindo mais ética na política e a punição dos envolvidos nos casos de corrupção na Aleip.
Informações retiradas dos sites:
www.google.com.br/#hl=pt-BR&source=hp&biw=1366&bih=677&q=assembl%C3%A9ia+legislativa+do+paran%C3%A1+refor%C3%A7o+de+pm&aq=f&aqi=&aql=&oq=&fp=72f0c092c84e5b9a