Foi divulgado o cronograma das atividades da calourada do DCE que reproduz o mesmo modelo de calourada construído pela gestão anterior e que tanto criticaram.
Na próxima segunda-feira, dia 21, começa o ano letivo na Universidade Estadual de Maringá, quando cerca de 16 mil acadêmicos de graduação voltam às aulas em todos os câmpus. A recepção aos calouros estará em destaque nas primeiras semanas de aula. São quase 3,9 mil novos alunos, aprovados nos vestibulares de inverno e verão, que serão recebidos com a já tradicional Calourada.
O professor André Gasparetto, assessor para assuntos estudantis da UEM, esclarece que a preocupação da Universidade é oferecer atividades que priorizem a recepção respeitosa aos novos alunos, considerando a integridade e a individualidade dos calouros e ao mesmo tempo coibindo o trote violento, que “caminha na contramão da nossa Calourada”.
Programação variada - Shows musicais, palestras e debates, além de oficinas de artesanato concentram a programação deste ano, que foi pensada para promover um espaço de integração e convívio entre a comunidade acadêmica.
A organização é uma parceria entre o Diretório Central dos Estudantes e a Reitoria, com patrocínio oficial da Caixa Econômica Federal.
A programação musical é eclética, adianta Érico Sousa Matos, do DCE. Segundo ele, bandas de reggae, samba e pop rock, grupos de chorinho, MPB e hip hop, além de duplas sertanejas irão se revezar no palco que será montado na quadra central da UEM.
Os shows acontecem nos dias 24 e 25, das 17 às 22 horas. A entrada é
franca.
Ainda no dia 24, antes do início do show, o reitor da UEM, Júlio Santiago Prates Filho, dará as boas-vindas aos calouros. No dia 26, no mesmo local, haverá o festival de hip hop e reggae, junto com apresentação de grupos de dança de rua. Será no período da tarde.
Debates - As palestras e debates serão realizados no auditório da Associação dos Docentes da UEM e no Anfiteatro Ney Marques. O primeiro debate será no dia 28, às 19h30, na Aduem, sob o tema DCE 30 anos: o movimento estudantil hoje. O convidado é o professor Reginaldo Dias, do Departamento de História.
Até 18 de março, diversas outras questões estarão em foco dentro da Calourada. São temas atuais como Egito: A Insurreição Árabe; O Negro e a Sociedade Brasileira; Planejamento Urbano; Drogas, políticas e tratamentos; Wikileaks: mídias alternativas e propriedade intelectual; entre outros. A programação completa, com horários, palestrantes e local do evento, estará disponível para consulta no blog do DCE a partir da próxima semana.
Oficinas - A Diretoria de Cultura da UEM está organizando algumas das oficinas que integram a Calourada 2011. A participação é aberta aos interessados, sendo que haverá atividades quase que diariamente, a partir do dia 28 deste mês até 6 de março. Teatro, pintura, cerâmica, escultura em giz, mosaico, tie-dye (técnica de tingimento de tecido), conserto de bicicleta, noções de permacultura, stencil, capoeira,RPG e maracatu são algumas das oficinas programadas.
Os horários e locais também poderão ser consultados pelo blog. Entre os dias 21 e 23, serão os departamentos e centros acadêmicos que desenvolverão as atividades com seus calouros.
Disque Trote - Para eventuais denúncias relativas ao trote, a UEM manterá durante o período de realização da Calourada o Disque Trote, que irá atender 24 horas pelo telefone 0800 643 4278, segundo informou o diretor de ensino de graduação da Universidade, professor Eduardo Radovanovic. Contatos com o DCE podem ser feitos pelo telefone 44 3011-4205.
Haverá Calourada também nos câmpus
O DCE vai levar a Calourada para quatro câmpus regionais da UEM. Bandas musicais e algumas oficinas farão parte da programação. No dia 1º de março, as atividades acontecem no câmpus de Cidade Gaúcha; no
dia 2 em Goioerê; no dia 3 em Cianorte; e no dia 4 em Umuarama. Os alunos do câmpus de Ivaiporã poderão participar do encerramento da Calourada no câmpus sede, no dia 19 de março. A UEM vai disponibilizar um ônibus para trazer esses acadêmicos.
Não é de se surpreender que a próxima gestão do DCE daria continuidade ao modelo de Calourada que a gestão anterior lançou nesta universidade, mas o que faz com que pensemos o caráter eleitoreiro da chapa eleita é de fato as criticas feitas as atividades encabeçadas pelo movimento o Bonde do Amor, principalmente no que tange a area cultura, nos deixando imensas dúvidas.
Acreditamos sim, que a calourada construída pelo movimento o Bonde do Amor foi a maior e que mais agregou dentre todas que já aconteceram encabeçadas pelas entidades desta universidade.
Mas, pensando nas criticas que a atual gestão lançaram quando ainda não eram gestão em relação ao modelo de calourada do Bonde como a politica do Pão e Circo nos admiramos ao ver o mesmo modelo de calourada construído por esses alunos que se diziam oposição.
E ai nos perguntamos: se a política do pão e circo, intitulada pela atual gestão, era tão ruim assim por que que esses estudantes continuaram o modelo de gestão que o Bonde do Amor encabeçava?
01 - Shows com diversas temáticas foram realizados pelo Bonde do Amor
02 - Feirinhas com os artesãos.
03- Onibus do Hemocentro fazendo a maior coleta de sangue e medula óssea na cidade de Maringá, como trote solidário foi realizado pelo movimento o Bonde do Amor.
04 - Construir calendário de atividades para Calourada junto com a reitoria foi proposta do DCE na gestão Chapa Quente o Bonde do Amor desde que, garantiria a organização e a autonomia universitário além do papel da Administração em reconhecer a importância das entidades estudantis na luta pela melhora da qualidade de educação. Mas infelizmente, naquela época atual gestão do DCE não entendia essas pautas ou, fingia não entender para usar como argumento para campanha de DCE alegando que o Bonde do Amor era Pelego.
05 - Distribuir manual do calouro, jornal aos estudantes e ter na aula Magna o Marcio Pochmann em uma palestra espetacular sobre a crise no Século XXI era alienação, Presidente da UNE falando sobre movimento estudantil foi política do pão e circo, e agora?
07 - Arrecadar alimentos para distribuir as entidades carentes era alienação, o trote solidário junto com os centros acadêmicos, distribuição de mudas e coleta de lixo na universidade para acabar com o foco da dengue também era alienação, as apresentações artísticas realizadas em parceria com o Departamento de Cultura também foi alienação e política do pão e circo, e agora? Acreditamos que vocês podem sim aproveitar a ampliar um projeto de gestão e que foi muito bom e que enfim, conseguiram reconhecer, agora que são situação. O problema maior é a negação, aquela idéia de negar o outro para vir a ser, negar o outro para aparecer.
Entra um pouco naquela idéia da modernidade negar o passado para surgir como novidade, e fazer com que a essa ganhe mais votos por isso.
É lamentável toda essa hipocrisia. E nos perguntamos: o que eles trouxeram de novidade aos estudantes?
As criticas a multa da Biblioteca que hoje falam que não prometeram nada em relação a mesma? A critica ao valor alto dos xerox e no entanto mantém o xerox do DCE ao valor que era antes de tomar posse como atual gestão? As reuniões fechadas que, no entanto não vimos nenhuma divulgação para participação dos alunos?
As bandas que deveriam ser decididas com todos os estudantes que no entanto se fecharam e decidiram sozinhos? Vale lembrar que no ano passado os integrantes dessa chapa disse que podíamos ter feito um plebiscito pela internet, e ai? Cadê o plebiscito agora que são gestão? Não é tão simples como aparenta ser, quem vê de fora não sabe como é a realidade.
E o apoio da Caixa Econômica Federal que foi tanto criticado pelos colegas da atual gestão Movimente-se UEM e que hoje, recebem 27 mil para a construção de sua calourada estilo "O Bonde do Amor".
É, no intimo desses estudantes deve bater na consciência toda a perseguição que fizeram aos estudantes que encabeçaram a chapa o Bonde do Amor. Sabe por que? Por que os integrantes da Movimente-se UEM não quiseram construir junto com o Bonde, por que será?
Parabéns a Movimente-se UEM, aprenderam bem o que é reprodução de idéias. As criticas foram boas para ganhar eleições, mas...
E deixamos uma mensagem aos alunos que integraram essa chapa tão combativa e tão irreverente em suas lutas, por mais difíceis que tenham sido os caminhos traçados, o Movimento o Bonde do Amor está registrado pela criatividade de mostrar uma nova cara ao Movimento Estudantil e assim trazer mais pessoas para as atividades politicas dentro da universidade, seja por amor ou por ódio, lembrando que não tem como agradar a todos. E que o roxo que foi amado por uns e odiado por outros era uma maneira de mostrar para o estudante que o movimento estudantil não precisa ser preto e branco e que as lutas tem que ser feita com amor, alegria, clareza e vontade por que senão, nada se conquista nesta vida.
Parabéns a todos os alunos da universidade por 2 anos de gestão do movimento o Bonde do Amor.
Enfim, para ver as imagens, indicamos um endereço de site: http://blogdoraoni.com.br/calourada-do-amor-o-conjunto-da-obra-parte-final/
Relembrem...