quarta-feira, 10 de julho de 2013

Chantagem de Gabinete: as obras paradas na UEM e a obsessão de Barros pela transposição

Ricardo Barros ordenou a seu irmão, Silvio Barros, enquanto era prefeito de Maringá, que suspendesse os alvarás de construção para os novos blocos da UEM, mesmo os que as obras já se encontravam em estágio avançado. Pupin segue com o embargo. Tudo isso para pressionar a instituição de ensino a liberar sua transposição, pela qual Barros pretende atravessar com uma avenida de trânsito pesado em frente a biblioteca.

Na semana passada, durante a vinda do Ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, quando este visitava as instalações esportivas da UEM, um grupo de professores da instituição tentou apresentar o problema, mas Ricardo Barros, de forma desrespeitosa e fazendo as vezes de dono da cidade, calou os professores e arrancou o Ministro da roda de conversa de forma brusca. Ao pé do ouvido, Ricardo falava a Rabelo: Isso já esta sendo resolvido, isso já está sendo resolvido!

Indignados, professores, servidores e estudantes mandaram seu recado a Rabelo no fim do dia, enquanto o Ministro fazia um rápido encontro com os membros de seu partido, o PCdoB. Desmentiram Ricardo Barros e denunciaram o que realmente a gestão pepista do pupilo de Barros, Roberto Pupin, vem fazendo com a UEM: Chantagem de gabinete!

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De um lado, mais de 2 milhões de reais destinados pelo Ministério dos Esportes a conclusão das obras na UEM bloqueados na Caixa por causa do embargo chantagista do PP, de outros, uma reitoria pouco corajosa e que prefere engolir a chantagem no silêncio dos gabinetes do que denunciar os reais motivos da UEM ter se transformado num cemitério de esqueletos de prédios.

Da visita do Ministro, a realidade dos blocos inacabados da Educação Física ladeando a pista de atletismo não passou despercebida. Da reitoria, pouca coragem para denunciar. Da gestão Barros/Pupin, os interesses dos especuladores imobiliários em detrimento aos do povo.