sexta-feira, 17 de maio de 2013

Pré-conferências municipais de saúde

Foram realizados nesta semana as três pré-conferências municipais de saúde.

A UJS esteve presente, junto a diversas entidades progressistas, nas pré-conferências defendendo políticas e ações em saúde voltadas à juventude e um SUS universal, integral e equitativo.

    "Precisamos de uma atuação sobre os determinantes sociais que geram desigualdades nas condições de saúde da população, tanto no campo, quanto na cidade, para termos um atendimento de qualidade. É impressindível um projeto de desenvolvimento que oriente políticas de emprego, moradia, acesso à terra, saneamento, esporte, cultura, segurança pública, segurança alimentar integradas à política de saúde, só assim podemos agir efetivamente sobre os determinantes do processo saúde-doença."

Esta foi a devesa feita por Paulo Henrique Mai, acadêmico de medicina e membro da UJS, que paritcipou da Pré-Conferência, foi eleito como delegado para a Conferência Municipal e  para o Conselho Local de Saúde pela Vila Esperança.
Entre algumas das políticas que serão defendidas pela UJS na Conferência Municipal de Saúde estão:

- Defender a ampla participação dos usuários, incorporando novos setores sociais na defesa do SUS.
- Atuação sobre os determinantes sociais que geram desigualdades nas condições de saúde da população do campo e da cidade, como as condições sócio-econômicas, de gênero, raça e etnia, e orientação sexual.
- Valorização da Atenção Prinária à Saúde, que priorize a educação em saúde. Valorização das políticas e ações de promoção e combate a agravos à saúde.
- Defesa de um projeto de desenvolvimento que oriente políticas de emprego, moradia, acesso a terra, saneamento, esporte, cultura, segurança pública, segurança alimentar integradas à política de saúde.
- Fortalecimento do setor industrial de pesquisa e inovação em saúde, para diminuir a dependência externa em área tão sensível para a soberania do país.
- Aprovação re regulamentação da EC-29, na perspectiva de dobrar os recursos que hoje são investidos no sistema público.
- Valorização os trabalhadores e trabalhadoras no setor saúde. Investir na formação de profissionais de acordo com as necessidades da população e dotar esses trabalhadores de condições adequadas de trabalho, salários dignos e carreiras definidas de acordo com as diretrizes da mesa nacional de negociação. 30 horas para servidores da saúde.
- Defesa da gestão do SUS pública, contra a dupla porta de entrada nos serviços e a terceirizacao da gestão. Persistir na defesa de controle social amplo sobre a gestão.
- Implementação da politica de regionalização do SUS, constituição de redes e qualificação e consolidação das relações interfederativas, sempre na perspectiva de controle social amplo.
- Tansparência nos gastos da secretaria de saúde. A SMS tem um orçamento anual de 214 milhões, aproximadamente 20 milões por mês. A população não vê retorno de todo este investimeto e a prefeitura não dá uma prestação de contas detalhada.
- Ampliação das UPAs -Unidade de Pronto Atendimentos- em Maringá nos municípios da região metropolitana, que estas UPAs tenha qualificação para fazer uma boa triagem dos casos de alta e baixa complexidade, enviando aos hospitais apenas os casos de alta complexidade.
- Faderalização da atenção secundária e terciária à saúde. Estes serviços custam muito aos cofres públicos, os municípios por si só não tem condições financeiras de mantê-los com as condições que deveriam. Defendemos a construção de um hospital federal em Maringá, com capacidade de suprir a demanda dos mais de um milhão de habitantes da região metropolitina que buscam atendimento secundário e terciário em Maringá.
- Melhora no atendimento aos pacientes portadores de distúrbios psiquiátricos, envolvendo neste serviço também as Equipes de Saúde da Família.
- Cobrar uma maior eficiência das equipes do NASF no município.