O vice-presidente da Venezuela, Ramón Carrizález, que também ocupava o cargo de ministro da Defesa, renunciou nesta segunda-feira (25) por motivos pessoais, segundo afirmou em comunicado, no qual repudiou as insinuações da mídia de que sua saída seria fruto de desavenças dentro do governo.
Carrizález também renunciou ao cargo de ministro da Defesa e sua esposa, Yuburi Ortega, renunciou ao cargo de ministra do Meio Ambiente.. No texto distribuído à imprensa, ele afirma que sua renúncia "não é o resultado de nenhuma discrepância com as decisões do governo e qualquer outra versão sobre as razões para minha saída são falsas e maliciosas".
Uma possível renúncia de Carrizález, devido a supostas diferenças com o presidente Hugo Chávez, tem sido sugerida pela imprensa local desde sábado. Boa parte da imprensa venezuelana é contra o governo Chávez e tem usado o episódio para tentar desgastar o governo.
No domingo, Chávez ordenou a suspensão do sinal de seis canais da televisão a cabo, incluído o sinal da Rádio Caracas Televisão (RCTV), por não respeitarem as leis de audiovisual da Venezuela. Outras dezenas de emissoras, mesmo as que fazem oposição a Chávez, respeitam a lei do setor e não foram alvo de nenhum tipo de ação por parte do governo.
O nome do novo vice-presidente ainda não foi anunciado. De acordo com a Constituição do país, no caso de ausência do presidente venezuelano, a presidente do Congresso, Cília Flores, assume o cargo interinamente.
De acordo com o jornal venezuelano El Universal, de Caracas, o general Carlos Mata Figueroa seria o substituto de Carrizález no Ministério.
Com agências
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