Mais uma vez, o mundo ouve algumas potências ocidentais declararem que podem tomar ações militares, unilaterais, contra países soberanos, com o pretexto de levar a paz aos referidos países. Porém, este absurdo, faltoso em lógica - criar guerras em nome da paz - já levou diversas nações do mundo à destruição e completa dependência destas mesmas potências "libertadoras".
A Síria, último país do oriente médio com plena liberdade religiosa, com mais de 10.000 anos de civilização, está prestes a ser atacada militarmente pela potência mais poderosa, letal e sem escrúpulos que a humanidade já conheceu: os Estados Unidos da América.
Em 2003, o regime de Saddam Hussein foi acusado de possuir enorme arsenal de armas químicas, motivo -dito como principal- que levou os EUA a formar uma coalizão e a invadir o país. Posteriormente, nenhum arsenal foi encontrado e as informações, ditas IRREFUTÁVEIS da CIA, foram desmascaradas. Mas aí já seriam dezenas de milhares de mortos, e posteriormente, outras tantas dezenas, em um país que encontra dificuldades em manter a ordem e vive a mercê de terroristas desestabilizadores.
Certamente que, na atual conjuntura, e depois do grandioso 'erro' de 2003, não seria possível vender a ideia simplesmente por afirmar que eles possuem arsenal de armas de destruição em massa, seria necessário utilizá-las.
Como fora afirmado anteriormente pela inspetora da ONU, Carla del Ponte, os rebeldes possuem ampla capacidade de ação utilizando armas químicas e já haviam feito uso destas nas proximidades de Damasco.
Nossa intenção é colaborar pela manutenção da paz e estabilidade na Síria, que têm sofrido por dois anos com grupos que em nada representam este histórico País.
A situação que levou a milhões de refugiados e centenas de milhares de mortos só tende a se agravar, e os ânimos só tendem a se exaltar em toda a região em caso de ação militar contra o País. Tudo isso por que a Síria se recusou, anos atrás, a permitir que empresas americanas construíssem um oleoduto ligando a Arabia Saudita à Europa. O que os EUA quer é simplesmente controlar a região, uma das mais ricas em petróleo e gás do planeta. Se isso custará a vida de milhares de pessoas, a eles não importa.
Sinceramente,
VERDADEIROS Amigos da Síria.